sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Retrato Escrito


Vou e volto de tantos caminho e toda vez que eu volto eu estou partindo!
Assim como o tempo, eu vou passando, vezes rápido de mais e vezes lento...

Toda vez que eu volto eu estou partindo, seguindo saciar minha saudade de estar onde não sei, de ter quem não conheço, de fazer o que nunca fiz, de amar como nunca amei...
E quando eu voltar, quero ter no olhar o mesmo lume de estrelas que deixei no teu olhar quando te conheci!

Então me diga, depressa, com quantas paixões faz-se a canoa do amor que a gente quer? Pra ficar no meio da lagoa, sem tocar no mundo, sem permitir que o mundo toque em nós!

Eu canto e cantando me purifico, limpando os males que me ferem plantando a semente da tristeza. Nesse trabalho, difícil até, sou força que esmaga, menino vadio, moleque de pedra, inconsequente consciente, não mente conscente, energia pura, pura vida...
Eu sou louco, a mesma palavra em um outro sentido, sou fé e pela fé meus passos seguem, gramado sem gente, covarde ou valente, amante e amado, guerreiro sem armas, um tiro sem balas, sou vento poeira, um sopro de vida... Eu sou a prova de que Deus é vida!

Vencer ou vencer, eu sou a lágrima que cai, minha e sua... Já gritei e meu grito não me convenceu, já desejei e meu desejo não me saciou...

Já fui o juíz, mas vivi fora da lei. Ai de mim querer mudar quem me fez...
Mas se você gostou dessa história, conte-a outra vez!

Sergio

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