quarta-feira, 23 de maio de 2012

Há momentos da vida em que as palavras são desnecessárias...














O fantástico da vida é estar com alguém que sabia fazer de um pequeno instante um grande momento...

Sergio Antonio de Oliveira Neto

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sinfonia da Amargura da Vida

Pois é uma sinfonia da amargura da vida
Tente viver dentro de seus recursos
Você vira escravo do dinheiro e depois morre
Eu vou te levar pela única estrada onde já estive
Você sabe, aquela que te leva aos lugares
Onde todas as veias se encontram

Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas estou aqui em minha forma
Estou aqui no meu molde
Mas sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para o outro
Não posso mudar minha forma
Não, não, não, não, não

Bem, eu nunca rezei
Mas hoje estou de joelhos, sim
Preciso ouvir alguns sons que identifiquem a dor em mim, sim
Vou deixar a melodia brilhar, limpar minha mente, me sinto livre agora
Mas as ondas do ar estão limpas e ninguém canta para mim agora

Sem mudanças, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas estou aqui em minha forma
Estou aqui no meu molde
Mas sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para o outro
Não posso mudar minha forma
Não, não, não, não, não
Não posso mudar
Não posso, mudar

Pois é uma sinfonia da amargura esta vida
Tente viver dentro de seus recursos
Você tenta achar dinheiro e depois morre
Eu vou te levar pela única estrada onde já estive
Você sabe, aquela que te leva aos lugares
Onde todas as coisas se encontram

Você sabe que eu posso mudar, eu posso mudar
Eu posso mudar, eu posso mudar
Mas estou aqui em minha forma
Estou aqui no meu molde
E eu sou um milhão de pessoas diferentes
De um dia para o outro
Não posso mudar minha forma

The Verve

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Vencedores

Quando se contam histórias de triunfadores, de pessoas que venceram óbices e alcançaram seus sonhos, a reação de muitos é de incredulidade.
Ou, então, se ouvem expressões como: Bom, mas esse é um caso em mil... ou milhão.
No entanto, cada vez mais se apontam exemplos de tenacidade, de esforço hercúleo, de criaturas que superaram todas as expectativas.


E era justamente por esse motivo que aquele caminhoneiro, sentado na plateia, chorava sem parar.
Ele estava acostumado a viajar pelas estradas deste imenso país. Semanas e semanas longe do aconchego do lar, vencendo os quilômetros, entregando preciosas cargas, em obediência a prazos apertados.
Um trabalho solitário, na boleia do seu caminhão, dirigindo horas a fio. Vez ou outra, uma buzina amiga lhe diz que outro solitário motorista se encontra, também, vencendo a estrada, quilômetro a quilômetro.


Um acenar de mãos, um sorriso. Depois, o retorno à monotonia do asfalto.
Sol, chuva, frio, calor, lá está o senhor Renê Martins no seu mister.
Naquele final do ano de 2009, ele apertava a mão da esposa, dona de casa, ao seu lado, igualmente emocionada e procurava entender como seu filho chegara tão longe.
Seu filho, um belo rapaz de vinte e sete anos, Wallace, ali estava para receber um prêmio internacional em um Congresso sobre Processamento de Sinais.
Nascido e criado numa zona de guerra do Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão, Wallace já fora o centro das atenções na formatura da turma da Faculdade de Engenharia Eletrônica e da Computação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Cursando o doutorado, ele mostrou ser possível usar pequenos artifícios para aumentar a quantidade de dados transmitidos por TV digital e banda larga móvel.
O filho de um caminhoneiro e uma dona de casa, nascido em local de intranquilidade e, para muitos, símbolo de desordem e criminalidade.
Mais um vencedor. Mais um exemplo a ser seguido. Em tempos em que tanto se fala a respeito de jovens envolvidos com drogas, com festas rave e outras loucuras, alguém que demonstra o valor da vontade.


Quando se ouve que quem não tem apadrinhamento no mundo não vence, é bom conhecer a história de Wallace que, à semelhança de outros tantos, venceu por seu esforço, por sua dedicação aos estudos.
E diz, através do seu exemplo, a todos os jovens como ele próprio, ou aos adolescentes que se preparam para o ingresso universitário, que não importam raízes, quando se perseguem metas com tenacidade.
Demonstra que o mundo bom pelo qual anelamos vai se alicerçando, a pouco e pouco, embora, na face da Terra.


Exemplifica que, quando se vão colher louros, não se deve esquecer dos que nos ofertaram o corpo físico, nos alimentaram e conosco sonharam: nossos pais.
Finalmente, de que é o Espírito imortal que define diretrizes e pode, energicamente, suplantar óbices, afastar pedregulhos e conquistar sonhos.
Pode-se, enfim, tocar as estrelas e conquistar a lua.
Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita, com base em fato, narrado por
Carlos Rydlewski, em Seleções Reader´s Digest, de junho de 2010.
Em 02.05.2012