terça-feira, 3 de maio de 2011

É ou não é?!

Muitas experiências de todas as sensações vivi em minha vida e quando tudo indica que não há mais nada para experimentar de novo, eu descubro um mundo além ... A vida é assim, sempre me surpreendendo, com atos e fatos, bons ou ruins, depende de mim, do meu humor, da minha paciência ou de meu estado de espírito.

Quantas e quantas vezes me peguei praticando o auto-flagelo mental ao me condenar pelo arrependimento de uma ação ou omissão?! Muitas!!!!!!

Contudo, aprendi a tomar decisões baseando-se em acontecimentos, razão e lógica... Aos poucos o sentimento foi ficando para trás. É como olhar no espelho, cada dia vejo uma pessoa diferente, um sorriso novo ou a menor pista de dor!

Chega a ser engraçado como, "sem querer", me isolo em um mundo a parte, construindo muros em minha volta cada vez mais altos, às vezes até, bloqueando a luz do Sol, mergulhando em profunda escuridão! Por que, ao longo de tanto tempo, não criei pontes ao invés de muros?!

 Quis ficar intocável por ter medo de sofrer, que ingênuo fui!

Não demorou muito e eu descobri, de fato, que sentir dor é a forma mais poética de saber que estou vivo e o sofrimento é apenas uma escolha... Sim ou não?! Eu disse não, não vou mais sofrer!

Mas e agora?! O que eu faço com as muralhas em minha volta?! Já sei, fecho meus olhos e quebro todas as leis que criei, assopro e os grandes muros caem por terra...

Decidi viver pelo bem do próximo e, consequentemente, pelo meu...
Criei muitas pontes, não estou mais limitado ao espaço que ocupo no tempo, mas estou perto de todos, mesmo estando longe, pois uma vez que eu esteja dentro, nunca me distanciarei de ninguém...

Aprendi uma profissão e me especializei em uma função que amo, abri meu próprio negócio e hoje tenho uma lojinha, na frente dela coloquei a plaquinha: Sonhos Feito à Mão!

E assim vivo, criando sonhos, meus sonhos, seus sonhos... NOSSOS SONHOS!

A vida surpreende, mas não pode ser uma surpresa... Ser feliz é rir dos tombos, dominar o medo e sorrir todos os dias!

É ou não é?!

Sergio A. Oliveira Neto

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