terça-feira, 29 de março de 2011

Quando Escrevo

Tudo que escrevo não faço para mim, mas o faço para você, pois quero te tocar no íntimo, ir o mais profundo que puder, até minha presença, dentro de você, te provocar incômodo... 

O meu nome será a ferida em seu orgulho e, te garanto, seu ego vai gritar de dor, pois sou impiedoso, assim como o vento que é suave, frio e implacável eu vou gerar o caos e dizimar seus mais obscuros sentimentos condenáveis... 

Não sinto culpa, não vou permitir clemência e nem tolerar suas lágrimas, pois o ódio não merece perdão! Se com violência se aloja no profundo, com frieza será exterminado... Sou mais forte que você, muito mais que qualquer um que chame, pois sou alimentado pelo o que você destrói e preciso do meu alimento, vou defender meu pão...

Sei que depois de mim haverá sequelas, grandes chagas para lembrar minha ação... Sei, também, que você não se esquecerá de mim, te toquei por dentro e entrei pelo seu íntimo, pelo seu desejo e te tomei pra mim...

Não serás mais negada por ninguém, pois agora eu te possuo e vou te devorar todos os dias, te incendiar ao meu toque e te consumir pelo sabor que vou deixar na sua boca, um beijo intenso...

Se ainda não invadi você, logo te pego...

Ass: AMOR


[Sergio A. Oliveira Neto]

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